A apresentação do Presépio Teatral se inicia com trilha sonora de músicas natalinas e locuções. Ao abrir das cortinas no escuro, surge um céu repleto de estrelas cintilantes; efeitos de luzes iluminam cenários típicos da Palestina, imagens se movimentam e dão expressão a mais bela História: "O Nascimento e Vida de Jesus Cristo".
No intuito de despertar o autêntico sentido do Natal, o Presépio Teatral "Som, Luz e Movimento" é renovado todos os anos pela Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício Arautos do Evangelho, no Lago Sul, QI 25, CJ.10, Cs.21.
As apresentações acontecem uma após outra, com duração de 25 minutos, cada, e são realizadas em auditório climatizado, com capacidade para 60 pessoas. A entrada é Franca.
Para visitações em grupos (pede-se que o mínimo sejam de 10 pessoas), o Presépio Teatral é apresentado também durante a semana, mediante agendamento prévio, através do whatsapp: (61) 9.9275.6282.
Por: Paulo Eduardo Roque Cardoso
Mensagem de Natal e Ano Novo: https://www.visitaceleste.com/2019/12/mensagem-de-natal-e-ano-novo.html
Por ocasião do mais augusto de todos os aniversários, o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo há 2020 anos, peçamos ao Divino Salvador que envolva nossos corações com mensagens de Sabedoria e paz. Neste sentido, segue uma breve meditação de Natal, composta por Dr. Plinio, "Junto ao Presépio".
"Aproxima-se
mais uma vez, Senhor, a festa de vosso Santo Natal. Mais uma vez, a Cristandade
se apresta a Vos venerar na manjedoura de Belém, sob a cintilação da estrela,
ou sob a luz ainda mais clara e fulgente, dos olhos maternais e doces de Maria.
A vosso lado está São José, tão absorto em Vos contemplar, que parece nem
sequer perceber os animais que Vos rodeiam, e os coros de Anjos que rasgaram as
nuvens, e cantam, bem visíveis, no mais alto dos Céus. Daqui a pouco, se ouvirá
o tropel dos Magos que chegam trazendo presentes de ouro, incenso e mirra no
dorso de extensas caravanas guardadas por uma famulagem sem conta.
No decurso
dos séculos, outros virão venerar vosso presepe: da Índia, da Núbia, da
Macedônia, de Roma, de Cartago, da Espanha, gauleses, francos, germanos,
anglos, saxões, normandos. Aí estão os peregrinos e os Cruzados que vieram do
Ocidente para beijar o solo da gruta em que nascestes. Vosso presepe
encontra-se agora em toda a face da Terra. Nas grandes catedrais góticas ou
românicas, nas mesquitas conquistadas ao mouro e consagradas ao culto
verdadeiro, multidões imensas se acumulam em torno de Vós, e Vos trazem
presentes: ouro, prata, incenso, e sobretudo a piedade e a sinceridade de seus
corações.
Abre-se o
ciclo da expansão ocidental. Os benefícios de vossa Redenção jorram abundantes
sobre terras novas. Incas, astecas, tupis, guaranis, negros de Angola, do Cabo
ou da Mina, hindus bronzeados, chins esguios e pensativos, ágeis e pequenos
nipões, todos estão em torno de vosso presepe e Vos adoram. A estrela brilha
agora sobre o mundo inteiro. A promessa angélica já se fez ouvir a todos os
povos, e sobre toda a Terra os corações de boa vontade encontraram o tesouro
inapreciável de vossa paz. Superando todos os obstáculos, a palavra evangélica
se fez ouvir por fim aos povos do mundo inteiro. No meio da desolação
contemporânea, esta grande afluência de homens, raças e nações em torno de Vós
é, Senhor, a única consolação, a esperança que resta.
E no meio de
tantos, eis-nos aqui também. Estamos de joelhos, e Vos olhamos. Vede-nos,
Senhor, e considerai-nos com compaixão. Aqui estamos, e Vos queremos falar.
Nós? Quem
somos nós? Os que não dobram os dois joelhos, e nem sequer um joelho só, diante
de Baal. Os que temos a vossa Lei escrita no bronze de nossa alma, e não
permitimos que as doutrinas deste século gravem seus erros sobre este bronze
sagrado que vossa Redenção tornou. Os que amamos como o mais precioso dos
tesouros a pureza imaculada da ortodoxia, e que recusamos qualquer pacto com a
heresia, suas obras e infiltrações. Os que temos misericórdia para com o
pecador arrependido, e que para nós mesmos, tantas vezes indignos e infiéis,
imploramos vossa misericórdia - mas que não poupamos a impiedade insolente e
orgulhosa de si mesma, o vício que se estadeia com ufania, e escarnece a
virtude. Os que temos pena de todos os homens, mas particularmente dos
bem-aventurados que sofrem perseguição por amor à vossa Igreja, que são
oprimidos em toda a Terra por sua fome e sede de virtude, que são abandonados,
escarnecidos, traídos e vilipendiados porque se conservam fiéis à vossa Lei.
Aqueles que sofrem sem que a literatura contemporânea se lembre de exaltar a
beleza de seus sofrimentos: a mãe cristã que reza hoje sozinha diante de seu
presepe, no lar abandonado pelos filhos que profanam em orgias o dia de vosso
Natal; o esposo austero e forte que pela fidelidade a vosso Espírito se tornou
incompreendido e antipático aos seus; a esposa fiel que suporta as agruras da
solidão da alma e do coração, enquanto a leviandade dos costumes arrastou ao
adultério aquele que devera ser para ela a coluna de seu lar, a metade de sua
alma, "um outro eu mesmo"; o filho ou a filha piedosa, que durante o
Natal, enquanto os lares cristãos estão em festa, sente mais do que nunca o
gelo com que o egoísmo, a sede dos prazeres, o mundanismo paralisou e matou em
seu próprio lar a vida de família. O aluno abandonado e vilipendiado pelos seus
colegas, porque permanece fiel a Vós. O mestre detestado por seus discípulos,
porque não pactua com seus erros. O Pároco, o Bispo, que sente erguer-se em
torno de si a muralha sombria da incompreensão ou da indiferença, porque se
recusa a consentir na deterioração do depósito de doutrina que lhe foi
confiado. O homem honesto que ficou reduzido à penúria porque não roubou.
Estes são,
Senhor, os que no momento presente, dispersos, isolados, ignorando-se uns aos
outros, entretanto, agora, se acercam de Vós para oferecer o seu dom, e
apresentar a sua prece.
Dom tão
esplendido na verdade, que se eles Vos pudessem dar o sol e todas as estrelas,
o mar e todas as suas riquezas, a terra e todo o seu esplendor, não Vos dariam
dom igual.
É o dom de
si, íntegro e feito com fidelidade. Quando eles preferem a ortodoxia completa
às palmas dos fariseus; quando preferem a pureza à popularidade entre os
ímpios; quando escolhem a honestidade de preferência ao ouro; quando permanecem
na vossa Lei ainda que por isto percam cargos e glória, praticam o amor de Deus
sobre todas as coisas, e atingem a perfeição da [vida] espiritual, rija e
verdadeira dileção. Não, por certo, do amor como o entende o século, amor todo
feito de sensibilidade esparramada e ilógica, de afetos nebulosos e sem base na
razão, de obscuras condescendências consigo mesmo, e escusas acomodações de
consciência. Mas o amor verdadeiro, iluminado pela Fé, justificado na razão,
sério, casto, reto, perseverante, em uma palavra o amor de Deus.
E eles Vos
formulam uma prece. Prece, antes de tudo, por aquilo que mais amam no mundo,
que é a vossa Igreja santa e imaculada. Pelos pastores e pelo rebanho.
Sobretudo pelo Pastor dos Pastores e do rebanho, isto é, por Pedro que hoje se
chama Pio. Que vossa Igreja, que geme cativa nas masmorras desta civilização
anticristã, triunfe por fim deste século de pecado, e plasme para vossa maior
glória uma nova civilização. Pelos santos, para que sejam mais santos. Pelos
bons, para que se santifiquem. Pelos pecadores, para que se tornem bons, pelos
ímpios, para que se convertam. Que os impenitentes, refratários à graça e
nocivos às almas, sejam dispersos, humilhados e aniquilados por vossa punição.
Que as almas do Purgatório quanto antes subam ao Céu.
Prece,
depois, por si mesmos. Que os façais mais exigentes na ortodoxia, mais severos
na pureza, mais fiéis na adversidade, mais altivos nas humilhações, mais
enérgicos nos combates, mais terríveis para com os ímpios, mais compassivos
para com os que, envergonhando-se de seus pecados, louvam de público a virtude
e se esforçam seriamente por a conquistar.
Prece, por
fim, para que vossa Graça, sem a qual nenhuma vontade persevera duravelmente no
bem e nenhuma alma se salva, seja para eles tanto mais abundante quanto mais
numerosas forem suas misérias e infidelidades."
(O
Legionário, Nº 750 - 22 de Dezembro de 1946, por Plinio Correa de Oliveira).
Ambiente cheio da alegria do Natal!! Amei!
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